“Vem, vamos embora. Que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora. Não espera acontecer...” Geraldo Vandré
Caros (as) blogger's/ cibernautas
Temos vindo, de algum tempo a esta parte, a assistir uma forte proliferação de blogg's. Blogg's de tudo que se possa imaginar: desde dicas de como fritar batatas, sem as queimar, àqueles que promovem discussões da actualidade, seja da economia, do desporto, da política, da educação, etc. Se de um lado ficamos atónitos com a massificação deste instrumento de comunicação e interacção, por outro, confrontamos com a possibilidade de estarmos à frente de um enorme stand de temas e de propostas. Cabe a nós, cibernautas, saber filtrar aquilo que consumimos e estar muito atentos à veracidade do conteúdo. O Studânti como plataforma de divulgação de tudo que diga respeito à dinâmica estudantil, quer dentro como fora do país, pretende suprimir a necessidade de se ter um espaço, em Cabo Verde, destinado aos estudantes. De Maio de 1968 a esta; de Norte a Sul, Este a Oeste do Globo muita coisa há por contar, por referir, por ouvir, ler, analisar, discutir, e por aí além. De Santo Antão a Brava, igualmente, muita coisa tem sido feita e planeada quer por estudantes do ensino secundário, quer pelos universitários. Tem havido uma dinâmica intensa e que precisa ser projectada. É o que o Studânti propõe: fazer chegar a ti, com apenas alguns click's, toda a adrenalina estudantil.
Conto com o teu engajamento.
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Maio de 68 numa perspectiva histórica
Educação e estudantes
O historiador Eric Hobsbawm afirma, no livro "A Era dos Extremos", que "a Idade Média acabou de repente" em meados da década de 1950. Para ele, o crescimento repentino dos números da educação, especialmente do ensino superior, são um dos motivos que explica as mudanças da década.
"No fim da Segunda Guerra, havia menos de 100 mil estudantes na França. Em 1960 eram mais de 200 mil e, nos dez anos seguintes, esse número triplicou para 651 mil", escreve.
Para o historiador a consequência mais imediata foi uma "inevitável tensão entre essa massa de estudantes (...) despejadas nas universidades e instituições que não estavam" de nenhuma forma, "preparadas para tal influxo".
Frequentemente associa-se aos anos 60 termos como "subversão", "revolução continuada" e "sociedade do espectáculo", mas sobretudo com "rebeliões estudantis". "Não surpreende que a década de 60 tenha se tornado a década da agitação estudantil", escreve o historiador.
Curiosamente, não era uma época de escassez material, e talvez por isso mesmo os universitários acharam que tudo poderia ser diferente. Para Hobsbawm, eles "podiam pedir mais" da nova sociedade que tinham imaginado.
Embalados pelas novidades dos jovens, os trabalhadores aproveitaram o momento de mudanças para colocar em pauta suas reivindicações.
"O efeito mais imediato da rebelião estudantil foi uma onda de greves operárias por maiores salários e melhores condições de trabalho", diz o professor.
Rebeliões pelo mundo
As rebeliões dos anos 60, embora pareçam um conjunto se olhadas em perspectiva, tiveram motivações diversas nos diversos países em que se manifestaram.
Na França, protestos eclodiram nas universidades em Maio de 68 contra a rigidez do sistema educacional. Na verdade, estes foram parte de uma expressão mais ampla de contracultura dos anos 60, que contestou valores morais julgados "incompatíveis" com os novos tempos.
Entre os símbolos das transformações tecnológicas, sociais e comportamentais na França estavam o automóvel - pessoas eram atropeladas nas ruas por não conseguirem calcular a velocidade dos carros--; a minissaia e a calça jeans - que representavam a emancipação feminina e a modernidade; a valorização das crianças --que até então "não existiam", pois não havia a compreensão da infância, e elas eram tratadas como "adultos em miniatura".
É criada a Associação Académica da Universidade de Cabo Verde (AAUni-CV)
A Associação Académica da Universidade de Cabo Verde (AAUni-CV) é uma organização representativa de todos os estudantes da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV). A nossa actuação é direccionada pelos princípios de liberdade, democraticidade e representatividade da comunidade estudantil da Uni-CV, na medida em que queremos que todos sintam membros dessa família de milhares de membros, que é a comunidade estudatil da Uni-CV.
A actual Direcção da AAUni-CV inicia o seu primeiro mandato, no ano lectivo 2010/2011, consciente da responsabilidade e representatividade que tem e deve ter, para todos os estudantes, junto dos órgãos de governo e de gestão da Universidade de Cabo Verde e dos diversos agentes da sociedade civil.
Presidente da AAUni-CV - Discurso da Tomada de Posse
No âmbito da formação, esta Direcção, a primeira da AAUni-CV elege como prioritárias, embora não exclusivas, as áreas relativas à integração dos estudantes no espaço universitário, à promoção da cultura e da multiculturalidade, ao exercício da cidadania, à prática do desporto na academia, a uma maior participação na vida da academia e, particularmente, da AAUni-CV. Para tal, torna-se imperativo levar a cabo um trabalho de identificação e articulação de estratégias eficazes, cuja efectivação dos projectos deve contar com o apoio de todos quantos almejam construir uma universidade pública de referência e um corpo de quadros capazes de contribuir para o desenvolvimento sustentável das nossas ilhas.
Não obstante, dar-se-á especial atenção à acção social (principalmente no que toca às propinas, refeições quentes, transportes, assistência na integração de estudantes que se deslocam de outras ilhas e outros países, etc), procurando criar um Fundo Estudantil e promover a acessibilidade a cuidados de saúde e medicamento.
De igual forma será o nosso objectivo promover o debate político na academia, na esteira da promoção do exercício da cidadania; trabalhar na promoção de oferta de formações e actividades extra‐curriculares, essenciais, hoje em dia, para a formação pessoal e académica dos alunos, servindo como elemento de diferenciação curricular, fulcral na hora de ingressar no mercado de trabalho, promovendo worshops, cursos intensivos, atelieres, debates e seminários.
Família AAUni-CV e o Reitor da Uni-CV, Doutor António Correia e Silva
Noutro sentido, compreendemos que a AAUni-CV deverá diminuir o hiato informativo que existe entre si e os estudantes/colegas, apostando numa política de informação forte, com recurso às novas tecnologias. Neste sentido, a Rádio AAUni-CV desempenhará um papel importantíssimo na transmissão de informação simples e directa, acerca da actividade diária da AAUni-CV. Ainda nesta rubrica, temos em atenção que a criação de um espaço da associação em sites de relacionamento (nomeadamente o Facebook, Twitter, entre outros) permitirá uma maior proximidade, em especial, com a comunidade estudantil quer dentro como fora do país.
A área Pedagógica e Política Educativa não será descurada, na medida em que compreendemos a necessidade de informar e debater as temáticas da Universidade Pública de Cabo Verde e, no geral, do Ensino Superior, directamente com o nosso substrato pessoal. Nesse sentido, organizaremos Jornadas Pedagógicas, como local privilegiado para discussão, entre alunos e professores, dos principais problemas pedagógicos da universidade e, igualmente, em articulação com associações congéres.
A nível do Gabinete do Desporto, pretendemos estender a prática desportiva a todos os estudantes da universidade, promovendo encontros entre cursos e entre universidades. Nessa linha nasce o projecto maior da associação que é criar a selecção desportiva da Uni-CV.
Intervenção do Reitor da Uni-CV. Na mesa: Doutora Judite Nascimento - Presidente do Departamento de Ciências e Tecnologias; Doutor Marcelo Galvão - Presidente do Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Mediante elaboração de um plano de actividades que visa implementar uma organização estudantil coesa, acolhedora dos seus representados, a presente Direcção assume o compromisso durante o mandato que se inicia para a concretização plena deste projecto, garantindo ainda o dinamismo e o crescimento da associação. A efectivação de tudo o que se preconiza será possível, se garantirmos um correcto e regular funcionamento dos órgãos, e comungarmos esforços no sentido de definir um plano estratégico que tenha em atenção os interesses de todos os corpos universitários. No entanto, será, também, necessário o envolvimento de todos os estudantes.
Na longa e árdua caminhada que está gestão pela frente, espera poder contar com todos.
Saudações Académicas
Dorival Ramos Mendes da Silva
Associação Académica da Universidade de Cabo Verde é notícia na net
Associação Académica da Uni-CV aposta numa gestão aberta e com novas ideologias
21 de Abril de 2010
Cidade da Praia, 21 Abr (Inforpress) - A recém instituída Associação Académica da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) quer apostar numa gestão aberta, com novas ideologias que levem os estudantes a se aproximarem da instituição e trabalhar o futuro, num terreno concreto e seguro.
Conforme explica o seu presidente, Dorival Ramos da Silva, as ambições desse movimento estudantil não envolvem grandes planos e nem tão-pouco perspectivam levar avante grandes actividades, mas, incrementar sim um trabalho baseado em diálogo e servir de intermediário entre os estudantes e a instituição.
“Para alguns alunos as únicas mudanças que as novas gestões trazem são caras novas ou pequenas diferenças estruturais, enquanto todas as questões burocráticas se mantém e os estudantes continuam a não fazer parte da vida da universidade ou a não se identificar com o seu movimento. Nós pensamos que quem continua a pensar deste modo está errado”, frisou Dorival da Silva.
Segundo disse, a nova equipa que será empossada no próximo mês de Maio, pretende inverter as coisas, apostando num trabalho de mobilização e envolvimento dos estudantes na vida da Associação e da Universidade, com a instituição da figura de representantes de turmas e de cursos, para que todos os estudantes se sintam representados a nível de departamentos, de igual para igual.
“Queremos mudar o conceito de uma associação fechada, mostrando o contrário. Inclusive, esta foi uma das palavras de ordem na nossa campanha, isto é, ter uma gestão aberta”, precisou Dorival da Silva, indicando, que para a implementação desses objectivos pretendem instituir uma Assembleia Magna Académica (AMA- Uni-CV).
De acordo com esse líder estudantil, esse órgão teria por missão estimular e incentivar os estudantes a cultivar o “amor à instituição”, servindo ao mesmo tempo de uma espécie de assessoria à Associação, alimentando-a com subsídios que poderiam ser úteis nas suas intervenções, nomeadamente junto do Conselho Directivo.
Contudo, Dorival da Silva é peremptório em sublinhar que, a eficácia da Associação irá depender da colaboração que se conseguir obter dos estudantes.
“Já identificamos alguns problemas, como por exemplo a existência de cursos com variantes diferentes, onde mais tarde somos obrigados a confrontar com a escassez de professores, ou número insuficiente alunos para o arranque das aulas”, aponta.
Outros problemas identificados referem a questões de carácter social, nomeadamente relacionadas com as propinas, refeições quentes e livros didácticos para os alunos mais carenciados, os horários, entre outros aspectos.
Segundo Dorival da Silva, a Universidade já mostrou boa vontade da sua parte em tentar contornar todos os obstáculos, pelo que a Associação terá de trabalhar junto das instituições no sentido de se encontrar a melhor via que possa conduzir às soluções desejadas.
A direcção dessa Associação estudantil será constituída, inicialmente, por três órgãos: Assembleia-Geral, Direcção e Conselho Fiscal. A Direcção, por sua vez instituiu vários gabinetes virados, nomeadamente, para as relações internas e externas, questões sociais, comunicação e marketing, integração e acompanhamento académico e circuito universitário para cultura e arte, desporto e formação extra-curricular.
Fonte: Inforpress
Associação Académica da Uni-CV organiza debate sobre associativismo estudantil
A fim de estimular os estudantes a reflectir sobre o perfil do estudante universitário, o papel do aluno na academia e a sua participação na vida universitária, a Associação Académica da Universidade de Cabo Verde organizou no dia 22 de Maio, no Auditório do Campus do Palmarejo, uma conversa aberta com a participação de Edson Medina, e Claudino Mendes.
A moderação do debate esteve a cargo da jornalista Arminda Barros.
Manifestações estudantis no Brasil
Estudantes expressam em cartazes seu protesto contra a ditadura militar e a repressão policial, em Setembro de 1966. Brasil
Manifestação dos estudantes mineiros contra a ditadura militar, em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
Estudantes em protesto contra a política educativa do presidente Fernando Henrique Cardoso, no Rio de Janeiro, a 1 de Abril de 1998.
Estudantes de Cabo Verde participam de programas de iniciação científica no Brasil
Um grupo de 31 estudantes da Universidade de Cabo Verde (Uni-Cv) está no Brasil para participar de projectos de investigação científica em oito universidades brasileiras. Esta é a segunda edição deste programa de mobilidade estudantil, denominado Programa de Iniciação Científica, PIC, que resultou do protocolo assinado em Janeiro de 2009 entre a Uni-CV e a CAPES, instituição brasileira que coordena os projectos de iniciação científica, mestrados e doutorados.
Segundo a assessoria da Uni-CV, trata-se de um programa de mobilidade que tem como objectivo despertar vocações científicas em jovens graduandos. “Muito se fala na necessidade de fomento de investigação em Cabo Verde, como uma dimensão da qualidade, e nesta medida entende a Uni-CV que é preciso semear. Lançar programas de preparação de futuros cientistas. Além disso, é hoje tendência das universidades proporcionar aos seus estudantes uma vivência cosmopolita e multicultural”, lê-se na nota da universidade, segundo o site A Semana.
O programa envolve este ano as universidades federais de Goiás, Grandes Dourados (Mato Grosso do Sul), Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Uberlândia e a Universidade de Brasília. Para a sua efectivação contribuíram o Ministério das Relações Exteriores do Brasil e a Embaixada do Brasil em Cabo Verde.
Selecção
Os estudantes foram seleccionados nos pólos da Uni-CV na Praia e no Mindelo com base no desempenho ao longo do percurso académico e pela importante e consistência dos projectos de investigação propostos. São 19 alunos e 12 alunas das áreas Ciências Biológicas, Engenharia Informática e de Computadores, Engenharia Química e Biológica, Física, Geografia e Ordenamento do Território, Matemática, Química, Ciências da Educação, Ciências Sociais, Filosofia, História e Línguas, Literaturas e Culturas.
Estes estudantes regressam ao país em finais de Setembro. Nessa altura realiza-se o II Congresso de Iniciação Científica da Uni-CV em que, à semelhança do ano passado, eles irão apresentar à comunidade académica os resultados dos seus projectos de investigação. Os trabalhos e as comunicações serão avaliados por uma comissão, formada por coordenadores de cursos da Uni-CV, e os melhores serão premiados.
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Plataforma do Movimento Estudantil
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- Associação Académica da Universidade do Algarve
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- Associação Académica de Coimbra
- Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
- Blog do Directório Central dos Estudantes (DCE) da USP
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- DCE da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
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- Site do DCE da USP
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Acerca de mim
Actividades no Associativismo Estudantil
· Representante dos estudantes na Assembleia-Geral da Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos, Ano Lectivo, 2001-2002, cidade da Praia
· Representante dos estudantes no Plano de Desenvolvimento Escolar, Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos, Ano Lectivo 2001-2002
· Presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Pedro Gomes, Ano Lectivo 2004-2005, cidade da Praia
· Representante dos estudantes no Conselho de Disciplina e Assembleia-Geral, Escola Secundária Pedro Gomes, Ano Lectivo 2004-2005, cidade da Praia
· Presidente do 3º Congresso Nacional da Federação Cabo-verdiana dos Estudantes Secundários de Cabo Verde, 2005-2006
· Presidente da Associação Académica da Universidade de Cabo Verde (actual)
Participação em Fóruns e Congressos
· I Congresso Nacional dos Estudantes Secundários de Cabo Verde, cidade do Mindelo, 2002
· II Congresso Nacional dos Estudantes Secundários de Cabo Verde, cidade de Assomada, 2004
· III Congresso Nacional dos Estudantes Secundários de Cabo Verde, cidade da Praia, 2006
· 50º Congresso da União Nacional dos Estudantes, Brasília, Distrito Federal, Brasil, Junho de 2007
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